Fenomenologia 1

Culpa

É difícil deixar o outro desabafar, quando julgamos alguém não estamos julgando a pessoa, mas as atitudes, porém não percebemos isso.

Acusação e culpa - transferência da minha culpa para o outro. Quando apontamos o defeito do outro é o que nós somos. O defeito que vemos no outro, é o nosso defeito.

Quanto mais culpa tenho, mais culpo o outro.

Não reúne-se a família, não se elogia mais, e sim culpa-se. Descarrega-se culpas em acusações. Projeta-se nos filhos a perfeição, projetamo-nos neles, queremos a perfeição de nossos filhos. Projetamos nos filhos os sonhos que temos.

Existem várias formas de colocar o "NÃO". Ver o erro na atitude, não na pessoa. Explicar a coisa e o porque do não.

Diálogo na família. Informar os pais, pois a escola está de um lado e a família no outro, tem de haver dialogo, resgatar identidades.

As pessoas estão deixando a agressividade aparecer mais na família. E o que deixa-se passar em branco em casa, a sociedade cobra mais tarde. É mais fácil falar a negatividade.

Sempre se tem esperança.

Erro é visto como algo construtivo. Devemos conhecer nossas qualidades para não nos abalarmos com nossos erros.

A agressividade é cíclica, a cultura influencia. A crítica deve ou pode ser destrutiva ou construtiva, para aceitar a crítica deve-se mudar, para ocorrer a mudança do ciclo.
A crítica pela crítica  não leva a nada.
Critica-se mais do que se elogia, mas ao refletir sobre ela, muda-se. Revida-se a crítica pela auto defesa. Falta empatia, colocar-se no lugar do outro e tolerância.
Respeito ao limite do próximo, resiste-se ao desconhecido.

  • Muda-se o comportamento;
  • Aceita-se limitações;
  • Reflete-se o erro;
  • Age-se diferente;
  • Atitude que gera desconforto;
  • Crescimento - evoluindo;
  • Novos conhecimentos.
Mudamos somente a partir de novos conhecimentos adquiridos através de leituras, através das interações com os outros, Vygotsky - Interacionismo.


Deve-se ter sensibilidade para perceber.



Vida
A vida é um misto de trabalho e prazer,
A vida é trabalho e cansaço,
A vida é só alegria e brilho,
A vida é busca de felicidades e decepções,
A vida é aproveitar oportunidades enquanto outros dormem,
A vida é inclinar-se a uma força maior,
Assim como o dia é um instante da vida,
A vida é um instante da eternidade,
A vida é um esforço para subir,
A vida é luta no escuro,
A vida é luta constante sem liberdade,
A vida  consiste em lágrimas, só lagrimas,
O que é a vida ? Afinal, o que é a vida?
( Desconheço autor)

Não apresse a vida, tudo tem seu ritmo.


Cognição e Comunicação 

Ao trabalhar com o jovem devemos ser dinâmicos e utilizar uma linguagem acessível, de acordo com a realidade em que está inserido.

Procurar ouvir o jovem e ao interpretá-lo observar quais as razões que o levam à resistência.

O psicopedagogo  não deve estar atento só a linguagem verbal, mas estar atento para que a criança consiga nomear corretamente seus sentimentos e ações, é mais fácil formular interpretações críticas para crianças, pois os adultos definem junto com o psicopedagogo um modo de pensar sobre as coisas, estabelece um modo de comunicação entre eles e determina em grande extensão, que forma assumirá o novo autoconhecimento do paciente.

Dois componentes podem ser variados, no que o terapeuta diz para a criança: as palavras de uma frase e as ideias que estão contidas nela e expressa pelas palavras que a formam.

O terapeuta pode  utilizar as mesmas palavras e os mesmos signos que a criança utiliza.

Deve-se entender e expressar as ideias decisivas, contidas na afirmação da criança, sejam elas sobre o mundo e fenômenos naturai, sejam sobre a criança e sua família para que a criança venha saber oque ela crê ser verdade.

A eficácia da interpretação encontra-se em seu ápice quando origina-se dos  conceitos ou palavras que o paciente usa e do comportamento especifico no qual ele engajou-se.

Bebês prestam atenção a alguns detalhes, algumas crianças generalizam o que ouvem e muitas vezes não conseguem diferenciar a ficção da realidade.
Entender e expressar para a criança em suas próprias palavras, em que consiste seu pensamento pré-lógico. Ex: Monstro do Lago Ness.

Temos que cuidar o que as crianças perguntam, não preocupar-se em dar respostas.

A criança não quer muitos detalhes e respostas, ela quer perguntar.

As perguntas não se esgotam.

Não são tuas respostas que vão saciar as perguntas das crianças.

As perguntas trazem a vida de cada um (remeta-as) Ver estágio piagetianos.



Sobre o Sócio interacionismo - Vygotsky:
http://agora-espacoreflexivo.blogspot.com.br/2011/05/teoria-socio-interacionista-lev.html
http://www.uniriotec.br/~pimentel/disciplinas/ie2/infoeduc/aprinteracionismo.html
http://www.slideshare.net/lucilapesce/sciointeracionismo-de-Vygotsky
http://www.miniweb.com.br/educadores/Artigos/PDF/vygotsky.pdf
http://revistaescola.abril.com.br/lev-vygotsky/




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