Estrutura Psiquíca - Freud

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS, 1900, Freud apresenta a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionalismo da personalidade.

Essa teoria refere-se a existência de três sistemas ou instâncias psíquicas:

Inconsciente- É o conjunto dos "conteúdos não presentes no campo atual da consciência".

São  conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-consciente / consciente,
pela ação de censuras internas. 

Estes conteúdos podem ser conscientes, em algum momento e ter sido reprimidos, isto é, "foram" para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconsciente.

O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamentos.

Por exemplo é atemporal, não existe as noções de passado e presente..

Pré-consciente- refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis á consciência.
É aquilo que não esta na consciência, neste momento, e no momento seguinte pode estar.

Consciente- é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. 
Na consciência, destaca-se o fenômeno da percepção, principal e a percepção do mundo exterior, a atenção, o raciocínio.

Entre 1920 e 1923, Freud remodela a teoria do aparelho psíquico e introduz os conceitos de:



Id, Ego, Superego.


ID constitui o reservatório da energia psíquica, é onde se "localizam" as pulsões: a de vida e a de morte. 
As características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são nesta atribuídas ao Id. 
É regido pelo principio do prazer.

O ID ( prazer):
  • É o primeiro sistema de personalidade;
  • É o sistema original;
  • Simboliza tudo o que é herdado, instintos;
  • É a verdadeira realidade psíquica;
  • Se refere a realidade psíquica, mundo interno;
  • Não tolera energias intensas;
  • Busca o conforto, o prazer a qualquer custo;
  • Obedece os princípios do prazer;
  • Experiência agradável ou desgradável;
  • Obriga o organismo voltar ao nível de conforto para evitar dor e obter prazer.
  • Ação reflexa:reações automáticas, inatas;
  • processo primário: imagens mentais - fome, imagina alimentos. Sonhos: satisfazer desejos.

EGO é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do ID,
as exigências da realidade e as "ordens" do Superego. 

Procura "dar conta" dos interesses da pessoa.

É regido pelo principio da realidade, que com o principio do prazer, rege o funcionamento psíquico.

É um regulador na medida que altera o principio do prazer para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da realidade.

Neste sentido a busca do prazer pode ser substituída pelo evitamento do desprazer.

As funções básicas do EGO são: Percepção, Memória, Sentimentos, Pensamentos.


EGO: (real)
  • Obedece ao princípio da realidade;
  • Opera por meio de processo secundário;
  • Processo secundário: pensamento realista;
  • Opera no mundo objetivo - realidade;
  • Diferencia imagem mental da percepção real;
  • Espera até que possa conseguir o objeto de prazer;
  • Controla sobre as funções intelectuais e cognitivas;
  • Controla as direções da ação;
  • decide quais instintos a serem satisfeitos e de que maneira;
  • Executivo da personalidade;
  • Cabe a ele lidar com as exigências do ID - Superego;
  • Papel intermediário: exigencias instintivas do organismo e as condições do ambiente;
  • Manter a vida e garantir a espécie.

A falta de limites na infância cria patologias. 

A ausência de limites constroem adolescentes e adultos com traços patológicos.

Pode-se pensar as atitudes. Somos humanos.

Quem tem baixa resistência à frustração não suporta o não.

Cuidar quando dizer a uma criança estou triste contigo, vou chorar!

A enurese é o inconsciente, não me enxergam, então eu marco o colchão.


SUPEREGO origina-se com o Complexo de ÉDIPO.

A partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade.

A moral, os ideais são funções do superego.

O conteúdo do superego refere-se as exigências sócias e culturais.

Para compreender a constituição desta instancia, -o superego- é necessário introduzir a ideia do sentido da culpa.

Neste estado, o individuo sente se culpado por alguma coisa errada que fez

O que parece obvio- ou que não fez e desejou ter feito, alguma coisa considerada má pelo ego mas não, necessariamente perigosa ou prejudicial: pode pelo contrario, ter sido muito desejada.

Por que então é considerada má? Porque alguém importante para ele, como o pai, por exemplo, pode puni-lo por isso.

E a principal punição é a perda do amor e do cuidado desta figura de autoridade.


Superego : (moral)
  • Terceiro sistema a se desenvolver;
  • Representante interno de valores e ideias;
  • De cunho moral e social;
  • Tende mais a perfeição do que o prazer;
  • Obedece a padrões da sociedade;
  • Representa mais o ideal do que o real;
  • É o árbitro moral internalizado;
  • Sabe adiar um prazer- sublimação;
  • Normas e regra de vida grupal;
  • Criança evita punição e posterga prazer.

O superego instala-se em função dos limites.  Limite entre o certo e o errado.


Funções do Superego



  • Inibir impulsos do ID;
  • Persuadir o ego a substituir os alvos;
  • lutar pela perfeição.

                 





Enquanto psicopedagogo e educador ter equilíbrio entre consciência e ego ideal.
Toda educação está em cima do equilíbrio.

A culpa gera depressão.
passagem do controle dos pais o auto-controle é muito difícil para o adolescente.

Quem é muito moralista está no superego.


Freud : O que uma criança sente?
            Por que uma criança é agressiva?
 http://novospsicologos.blogspot.com.br/2010/04/estrutura-psiquica-do-ser-humano.html




                                                                   Revista Galileu


O brinquedo mais terapêutico é o esconde-esconde, trabalha as angústias.

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